domingo, 17 de abril de 2011

O Fauvismo através de Matisse

O Fauvismo, através das obras de Matisse, revela a predominância da liberdade. 
O estilo de pintura do autor se desvincula da determinação da descrição impressionista: 
“todos convergiram para uma pintura com  grande liberdade, que empregava cores 
matizadas ou saturadas de forma arbitrária, ou seja, independentemente da cor local do 
motivo representado no quadro” (BERMEJO-GARCÍA, 1995).  

Esse emprego de cores de forma arbitrária cria um “Espírito do Quadro” que 
também é livre em relação ao modelo representado: “Enquanto Mauguin ou Vlaminck 
[também classificados como  Fauvistas] se limitavam apenas a “aquecer” o quadro, 
escolhendo os tons mais vivos e fortes de sua palheta, Matisse buscou desde o princípio 
construir com a cor uma ordem própria do  quadro, distinta da ordem da natureza” 
(BERMEJO-GARCÍA, 1995). Dessa forma, utilizando-se de recursos simples e cores 
puras, Matisse liberta também o espectador ao uso de sua imaginação, ao se expressar 
através de símbolos transcendentes sem detalhes nas formas – o que lhes proporcionou 
serem consideradas Feras Primitivas, “selvagens de coração terno” (BERMEJOGARCÍA, 1995). 
Essas características fauvistas são melhores percebidas através da análise das 
unidades decorativas de Henri Matisse.

PALAVRAS CHAVE: Arte no século XX; vanguarda; Matisse; 
ARTIGO: A Arte do Século XX como a Exaltação de todos os Sentidos.(trecho)
AUTORES:
Emílio Andrade e Rogério Henriques (org).Carlos Assis, Ana Luíza Soares, Gabriel EsperEstudantes de Graduação de História doDepartamento de Artes e HumanidadesUniversidade Federal de Viçosa.

FONTE: Contemporâneos: Revista de artes e humanidades, N.3, NOV-ABR 2009.
DISPONÍVEL EM: http://www.revistacontemporaneos.com.br/n3/pdf/seculoxx.pdf

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