O Fauvismo, através das obras de Matisse, revela a predominância da liberdade.
O estilo de pintura do autor se desvincula da determinação da descrição impressionista:
“todos convergiram para uma pintura com grande liberdade, que empregava cores
matizadas ou saturadas de forma arbitrária, ou seja, independentemente da cor local do
motivo representado no quadro” (BERMEJO-GARCÍA, 1995).
Esse emprego de cores de forma arbitrária cria um “Espírito do Quadro” que
também é livre em relação ao modelo representado: “Enquanto Mauguin ou Vlaminck
[também classificados como Fauvistas] se limitavam apenas a “aquecer” o quadro,
escolhendo os tons mais vivos e fortes de sua palheta, Matisse buscou desde o princípio
construir com a cor uma ordem própria do quadro, distinta da ordem da natureza”
(BERMEJO-GARCÍA, 1995). Dessa forma, utilizando-se de recursos simples e cores
puras, Matisse liberta também o espectador ao uso de sua imaginação, ao se expressar
através de símbolos transcendentes sem detalhes nas formas – o que lhes proporcionou
serem consideradas Feras Primitivas, “selvagens de coração terno” (BERMEJOGARCÍA, 1995).
Essas características fauvistas são melhores percebidas através da análise das
unidades decorativas de Henri Matisse.
PALAVRAS CHAVE: Arte no século XX; vanguarda; Matisse;
ARTIGO: A Arte do Século XX como a Exaltação de todos os Sentidos.(trecho)
AUTORES:
Emílio Andrade e Rogério Henriques (org).Carlos Assis, Ana Luíza Soares, Gabriel EsperEstudantes de Graduação de História doDepartamento de Artes e HumanidadesUniversidade Federal de Viçosa.
FONTE: Contemporâneos: Revista de artes e humanidades, N.3, NOV-ABR 2009.
DISPONÍVEL EM: http://www.revistacontemporaneos.com.br/n3/pdf/seculoxx.pdf
ARTIGO: A Arte do Século XX como a Exaltação de todos os Sentidos.(trecho)
AUTORES:
Emílio Andrade e Rogério Henriques (org).Carlos Assis, Ana Luíza Soares, Gabriel EsperEstudantes de Graduação de História doDepartamento de Artes e HumanidadesUniversidade Federal de Viçosa.
FONTE: Contemporâneos: Revista de artes e humanidades, N.3, NOV-ABR 2009.
DISPONÍVEL EM: http://www.revistacontemporaneos.com.br/n3/pdf/seculoxx.pdf
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